Estamos diante de um grande romance, um dos melhores que tenho lido nos últimos anos. Há versões e aversões mútuas no triste crepúsculo de relações que se tornaram doentias! E este é um dos temas solares deste novo romance de Felipe Pena, que nos mostrou no anterior, O analfabeto que passou no vestibular, o seu gosto pelo roman à clef ou novel with a key, como dizem, mais explícitos, os ingleses. Neste, a chave está à disposição de todos. Uma dupla verossimilhança cobre todos os capítulos: a externa – tudo o que narra, poderia ter acontecido; e a interna – o que acontece é semelhante a quem acontece, tão bem tipificados estão os personagens.
Há um novo romancista no Rio de Janeiro! E dos bons. Pois um romance médio quase que todos podem escrever. Todavia o segundo passo ser melhor do que o primeiro, este é o prefixo que identifica um escritor que tem projeto literário e está empenhado em escrever, não por conveniências da hora, mas por vocação.
Deonísio da Silva – escritor premiado com o Casa de Las Américas e Doutor em Letras pela USP
Há um novo romancista no Rio de Janeiro! E dos bons. Pois um romance médio quase que todos podem escrever. Todavia o segundo passo ser melhor do que o primeiro, este é o prefixo que identifica um escritor que tem projeto literário e está empenhado em escrever, não por conveniências da hora, mas por vocação.
Deonísio da Silva – escritor premiado com o Casa de Las Américas e Doutor em Letras pela USP
2 comentários:
Noooossa! Parabéns! Que crítica excelente, hein?! Agora, aguardamos o lançamento... Pelo visto, será um sucesso.
Sou estudante de jornalismo e seus livros sempre me ajudam muito... hehe
Agora quero muito ler os seus romances. Aposto que devem ser de alta qualidade! Parabéns pelo seu trabalho!
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